Encontros não funcionam

Por Roosh V.

Após absorver as experiências de centenas de homens (e mulheres), se tornou claro para mim que encontros simplesmente não funcionam para achar um parceiro para a vida. Nenhuma outra tática tem um índice de fracassos maior em criar casamentos estáveis e famílias do que o encontros ao estilo ocidental, um método que só é excelente em achar parceiros sexuais de curto prazo.

Antes de dispensar encontros totalmente, temos primeiramente de definir o que uma relação de sucesso seria. Eu defino como um casamento que se mantém por pelo menos 25 anos e cujos resultados são o nascimento de pelo menos uma criança, sem um divórcio catastrófico que prejudique a criação da criança. Muitas pessoas que você conhece e que parece estar bem casadas ainda não são uma história de sucesso, mas uma vez que a maioria dos meus leitores têm menos de 40 anos, eu diminuirei os critérios para um casamento estável com ao menos 10 anos de duração.

Quantas pessoas você conhece que ficaram bem casadas por pelo menos 10 anos? Agora quantas pessoas você conhece quenão estiveram casadas por dez anos e que provavelmente não têm esperança de chegar a esse resultado na próxima década? A menos que você seja parte de uma comunidade religiosa, eu prevejo que você conheça muito mais gente que não tem nada a demonstrar por suas dúzias ou centenas de encontros. Conforme tais encontros se tornam ainda mais rasos devido a aplicativos como o Tinder, a maioria das pessoas falhará em encontrar um cônjuge através da estratégia de encontros.

Se encontros fossem uma droga experimental feita para tratar o câncer, o experimento pararia na metade do caminho devido a quão desastrosa ela seria ao paciente. Abrir uma lista telefônica aleatoriamente e se casar com o primeiro nome do sexo oposto que você visse teria o mesmo índice de sucesso, assumindo que houvesse atração física mútua. Não há nada em nosso DNA que permita a nós provar com sucesso uma centena ou mais pessoas, muitas vezes sexualmente, para encontrar amor ou compatibilidade sem também sucumbir ao hedonismo, auto-destruição, abuso de álcool ou esterilidade devido à contração de DSTs. Isto não é de surpreender após percebermos que os encontros no ocidente começaram com prostitutas do século XIX e homossexuais para ser posteriormente normalizado para todos sem ter de provar sua utilidade. Encontros nunca tiveram a intenção de ser um modo de heterossexuais encontrarem parceiros de longo prazo, e toda cultura que os implementou tem sofrido com índices menores de casamento e nascimento.

Encontros são meramente um técnica para conseguir sexo, não relacionamentos. É um milagre para homens que querem diversão sem compromisso, e eu beneficiei dela por mais de 15 anos. Eu praticamente não consigo acreditar que posso foder um garota após conhecê-la por duas horas, tudo após fazer algumas piadas e manter uma barba bonita, mas é exatamente isso que os encontrospermitem. Todas as festas chegam ao final, porém deixando a mim e a muitos outros de minha geração sem uma companheira para mar ou com finais felizes que você vê em filmes de Pedowood, porque os encontros nunca tiveram a intenção de ajudá-lo a encontrar parceiras para a vida toda. É um beco sem saída que explica porque tantos adultos ocidentais na casa dos 30 anos nunca tiveram uma relação monogâmica compromissada por sequer um ano de duração.

Eu muitas vezes recebo e-mails tanto de homens quanto de mulheres que querem casar mas estão sofrendo com o ambiente deencontros. A cultura popular os ensinou a essencialmente serem um negociador profissional que joga infinitos jogos psicológicos enquanto interagem com 1.000 ou mais parceiros potenciais na esperança de que um deles vai funcionar. Imagine se você usasse essa estratégia esmagadora de almas em outras áreas de sua vida.

• Ir a 1.000 entrevistas de emprego para encontrar um bom trabalho. Há muitos trabalhos no mar.
• fazer um Test drive em 100 carros para encontrar o carro certo para você. Nunca aceitar um carro que não seja perfeito.
• Inspecionar 500 casas para encontrar a casa de seus sonhos. Você merece a totalmente melhor.

E mesmo assim é o que fazemos com encontros e nós compramos a ideia porque não é tão ruim no começo, especialmente para mulheres. Elas gostam de serem ferventemente perseguidas por diversos homens no ápice de sua beleza física, pensando que podem esperar alguns anos até que o Sr. Certo aparece do nada, mas todos esses pretendentes só querem foder e nada mais. Homens como eu apreciam as recompensas sexuais dos encontros, mas eu realmente vou casar com a mulher que dormiu comigo no primeiro encontro e que beijará meu filho com uma boca que já chupou dúzias de paus? Eu preferiria ficar solteiro, e aparentemente, muitos outros homens também.

Você pode ser um dos poucos sortudos que fizeram encontros funcionarem, talvez ao encontrar alguém em seu círculo social, mas para cada história de sucesso, existem uma dúzia de pessoas que estão falhando ou falharão em seus objetivos de casamento. Simplesmente olhe um mapa do índice mundia de divórciose você verá uma correlação quase perfeita com os países que permitemencontros generalizados antes do casamento. De fato, qualquer país que os use como mecanismo de criação de pares irá inevitávelmente sofrer um colapso cultural, porque eles não terão escolha a não ser permitir uma imigração massiva de países do terceiro mundo, muitas vees com culturas imcompátiveis, para estancar a perda populacional.

Quando quero sexo faço, vou a encontros. Eu abordo uma garota, uso sedução, e faço sexo com ela não depois do terceiro encontro, mas eu seria um tolo se usasse essa estratégia para encontrar uma esposa, porque eu sei que uma mulher que está aberta a se encontrar com homens aleatórios tem uma história sexual que meus padrões estritos simplesmente não seriam capazes de aceitar. Uma vez que eu não estou em uma comunidade religiosa ou círculo social tradicional, isto significa que ficarei preso à parte rasa das relações com mulheres, um resultado que não é ideal, mas é um que aceito muito mais do que usar encontros como meio de encontrar alguém com quem eu poderia ficar pelo resto de minha vida.